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28 de Maio de 2019
Quem faz parte dos grupos prioritários e ainda não se vacinou contra a Influenza tem mais uma semana para ir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para se proteger. A campanha, que começou em 10 de abril, está prevista para acabar na próxima sexta-feira (31). Até a última quinta-feira (23), foram aplicadas 2.208.446 doses, o que representa 60,2% de adesão. A meta da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) é chegar a 90% de cobertura.
Entre os chamados grupos elegíveis da campanha deste ano, apenas a população indígena já superou o percentual desejado, com 112,5% de adesão (o número ultrapassou 100% por vacinar indígenas que não vivem nas aldeias do município). As demais continuam abaixo do esperado: puérperas (78,1%), pessoas com 60 anos de idade ou mais (68,9%), professores (62,4%), crianças de seis meses a menores de 6 anos de idade (59,7%), gestantes (53,9%), pessoas pacientes de doenças crônicas não transmissíveis ou portadoras de condições clínicas especiais (50,5%) e profissionais da saúde (49%).
A definição do público-alvo é feita pelo Ministério da Saúde e tem como base os grupos que possuem maior probabilidade de desenvolver quadros mais graves da doença após infecção pelo vírus influenza. A vacina disponível na campanha atual é trivalente e protege contra três subtipos do vírus gripe (H1N1, H3N2 e Influenza B).
“A dose protege contra a gripe pelo período de um ano, por isso, quem se vacinou ano passado deve tomar a vacina novamente nesta campanha. Nosso objetivo é ampliar a cobertura antes da chegada do inverno, quando a circulação do vírus é mais intensa”, detalhou a coordenadora do Programa Municipal de Imunizações, Maria Lígia Nerger.
A vacina continua disponível em todas as UBSs do município até a próxima sexta-feira (31). Para ser vacinado, basta apresentar documento de identificação e, se possível, a carteira de vacinação e cartão SUS. Os profissionais de saúde e educação, policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das forças armadas, funcionários do sistema prisional precisam apresentar holerite ou crachá. Portadores de doenças crônicas e outras comorbidades devem levar a receita da medicação que faz uso com data dos últimos seis meses ou prescrição médica.
Para pessoas que já tiveram alergia grave em doses anteriores ou a algum componente da vacina, recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa sobre risco-benefício da vacina antes da administração de uma nova dose. Pessoas com febre alta devem adiar a vacinação até a resolução do quadro.
Fonte: Secretaria Municipal da Saúde/Prefeitura de São Paulo
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