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31 de Janeiro de 2024
O processo de transexualização é, sem dúvida, uma jornada complexa e desafiadora para muitas pessoas que buscam a harmonia entre sua identidade de gênero e seu corpo. Essa trajetória envolve diferentes etapas, desde a autodescoberta até a realização de procedimentos médicos e sociais.
Porém, muitas ainda não sabem exatamente como seguir com toda essa mudança. Pensando nisso, o Sistema Único de Saúde (SUS) segue oferecendo assistência nesse sentido para essa parcela da população, a fim de permitir o acesso a cuidados médicos especializados gratuitamente.
No Hospital Dia M'Boi Mirim I – Jardim Ibirapuera, localizado na zona Sul de São Paulo, o Polo de Processo Transexualizador passou a atender a demanda em fevereiro de 2020 e já beneficiou mais de 100 pessoas, por exemplo.
Normalmente, a jornada do paciente é apoiada por diferentes profissionais, que auxiliam em questões distintas nesse período. Inicialmente, o paciente responde a um questionário aplicado pelo enfermeiro, que também deve analisar os exames laboratoriais e de imagem apresentados. Após essa etapa, ele passa pelos cuidados do assistente social, sendo posteriormente encaminhado ao médico endocrinologista.
"A escuta qualificada e o atendimento personalizado praticados pela nossa equipe multiprofissional representam um aprimoramento das atividades de cuidado prestadas à população trans. Tudo foi construído ao longo do período de atendimento, quando se evidenciou a necessidade do envolvimento de diversos profissionais no processo transexualizador", afirma Roberta Aparecida Lopes, gerente da unidade, gerenciada pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.
Nesse processo, há ainda a inclusão do profissional farmacêutico, responsável por orientar sobre a medicação dispensada. Além disso, o psicólogo desempenha um papel crucial para promover a saúde mental, o bem-estar geral e a qualidade de vida do paciente.
“O cuidado que oferecemos é totalmente centrado na pessoa atendida. Isso significa que buscamos entender suas percepções, necessidades e desejos para, assim, seguir com a construção de um plano terapêutico preciso e individualizado”, explica a gerente.
Como e onde buscar atendimento?
O processo de inclusão na linha de cuidado ocorre por meio de um atendimento inicial na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, seguido por um atendimento sequencial na Unidade de Referência da Rede SAMPA Trans, mediante agendamento. A partir desse ponto é que os atendimentos necessários passam a compor o cronograma do usuário.
Assim, o paciente que procura o Polo de Processo Transexualizador do HD M’boi Mirim I precisa, antes de tudo, seguir essas diretrizes.
Além dele, o Hospital Dia Campo Limpo – Jardim Pirajussara, também localizado na zona Sul de São Paulo, oferece serviços de saúde voltados para a transexualização.
Ambas as unidades funcionam das 07h às 22h. Para obter mais informações, é possível entrar em contato pelos telefones (11) 2540-4444 (Jardim Ibirapuera) e (11) 5843-5858 (Jardim Pirajussara).
Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento
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