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Bem Viver

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22 de Janeiro de 2016

Farmacêutico: conheça o dia a dia deste profissional importante para a Saúde

O farmacêutico não é apenas aquela pessoa que entrega remédio em um balcão de farmácia. Essa visão provém da época dos boticários (nome dado aos profissionais no século 12), onde o farmacêutico era apenas um distribuidor de remédios. Hoje a profissão é regulamentada e o profissional com diploma nesta área está autorizado a exercer mais de 70 atividades farmacêuticas, em várias áreas diferentes.

Elisete Moraes, farmacêutica do CAPS Álcool e Drogas (AD) de Santo Amaro, lembra que a profissão era muito técnica mas que, aos poucos, tem se virado para o social. Ela conta que este profissional também é responsável por educar os pacientes e orientá-los em relação ao uso correto dos medicamentos.

Resgate

Segundo Elisete, o mais gratificante é a oportunidade de acompanhar o paciente de perto. “Não é apenas entregar o remédio ao paciente, é um troca de informações. Estamos tentando resgatar essa proximidade ao paciente. É o momento de valorizar o farmacêutico”, afirma Elisete.

Priscila Merlin, farmacêutica que atua na interlocução de Assistência Farmacêutica da Coordenadoria Regional de Saúde Sul, garante que a profissão é primordial para a população que usa o Sistema Único de Saúde. “O nosso trabalho é muito amplo. Não basta ter médico e remédio, é preciso muito mais para garantir a qualidade de vida das pessoas”, afirma Priscila.

No dia a dia da sua rotina de trabalho, que é voltado ao lado gerencial, estão tarefas de grande responsabilidade, que muitas vezes a população desconhece, mas que a afetam diretamente, como a administração dos estoques das unidades de saúde que compõe a rede municipal da região Sul, fazer checagem de medicamentos, controle de qualidade, orientações técnicas, logística e, por fim, monitorar a distribuição.

Vínculo com paciente

Outra atividade que pode ser feita por farmacêuticos são as visitas domiciliares, feitas com apoio de outros profissionais da equipe, e que têm sempre o intuito de garantir a melhora da qualidade de vida do usuário.

No geral, as visitas acontecem quando o profissional, em contato com este paciente, detecta alguma anormalidade ou intercorrência no tratamento. Para os resistentes aos tratamentos, a visita se torna fundamental para conscientizar o paciente sobre seu problema e a cura.

Na maioria das vezes, o objetivo da consulta domiciliar é verificar o motivo da baixa adesão ao tratamento, problemas de saúde não tratados, interações medicamentosas devido à combinação de medicamentos e, o mais comum, a automedicação.

Descarte de medicamentos e automedicação

Tão importante quanto cuidar para que o paciente tome corretamente sua medicação, o profissional farmacêutico tem a tarefa de orientar os pacientes no sentido de evitar a automedicação. Em muitos países, inclusive no Brasil, a prática é disseminada e as pessoas encaram a automedicação como uma solução para o alívio de dores. Mas o que muitos não sabem é que essa prática, aparentemente inofensiva, pode trazer consequências mais graves para a saúde, como reações alérgicas e dependências.

Outra tarefa do farmacêutico é garantir o descarte corretos dos medicamentos que não foram integralmente usados e/ou de remédios vencidos. Em qualquer unidade de saúde da rede municipal o paciente pode levar os medicamentos nestas condições para que sejam descartados adequadamente.

De acordo com Hugo Mendes Pinto, supervisor técnico de farmácia da organização social CEJAM, não existem restrições para recolher medicamentos. Os usuários podem entregá-los vencidos ou em excesso em qualquer farmácia, evitando a automedicação, as reações adversas e poluição do meio ambiente.

O Dia do Farmacêutico

A ideia de criar um “Dia” para celebrar a profissão partiu do farmacêutico Ota Serpa Grandado, durante uma reunião em 7 de janeiro de 1941. “Todas as profissões têm seu dia, por quê não o Dia do Darmacêutico?”. Seu pedido foi atendido quase 70 anos depois. Em 26 de novembro de 2010 foi publicada no Diário Oficial da União a Lei nº 12.338, que instituiu o dia 20 de janeiro como o Dia Nacional do Farmacêutico.

A profissão é regulamentada e para exercê-la é preciso ter o diploma de nível superior e obter o registro no Conselho Regional de Farmácia do estado onde trabalha.

Confira o recado das profissionais sobre essa data:

“Neste dia temos muito que comemorar. Trabalho há 13 anos e nunca me senti tão valorizada, tão requisitada”. – Priscila Merlin.

“É um dia para repensar no que está sendo feito e no que podemos fazer para melhorar” – Elisete Moraes.

Fonte: Portal Prefeitura de São Paulo

Assessoria de Imprensa

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