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07 de Outubro de 2015
Durante todo o mês de outubro, o Programa Municipal de Controle da Hanseníase da Secretaria Municipal de Saúde estará promovendo a Campanha para Prevenção e Busca Ativa da Hanseníase. O objetivo é reforçar as informações sobre a doença e possibilitar a detecção precoce de novos casos, critério fundamental para o sucesso do tratamento e para a redução das sequelas.
Atualmente, 15 pessoas estão em tratamento no ambulatório, sendo que existem 888 cadastrados desde a implantação do programa. De acordo com a prestação de contas apresentada pela Secretaria Municipal de Saúde na última semana, no segundo quadrimestre deste ano foram realizados 275 atendimentos médicos e quatro visitas domiciliares a portadores de hanseníase. Um novo caso foi registrado e seis pacientes tiveram alta.
Além de divulgar a doença por meio de folders e cartazes, a campanha deste ano também promoverá uma capacitação para os profissionais das unidades de saúde. O encontro está marcado para o dia 23 de outubro, às 14 horas, e será conduzido pelo médico Rodolfo Tagawa, coordenador do Programa Municipal de Controle da Hanseníase, que irá reforçar informações e instruções detalhadas sobre sinais e sintomas da hanseníase.
Outra forma de prevenção está ocorrendo por meio da Campanha 3 Bichos, promovida pelo Ministério da Saúde com o objetivo de priorizar a busca ativa por três doenças: Hanseníase, Tracoma e a Geo-Helmintíase (parasitoses intestinais), conhecida também como verminose. O público alvo da campanha são crianças de 5 a 14 anos submetidas a exames e aplicação de medicamentos (mediante autorização prévia dos pais) para a detecção e prevenção das doenças, além de orientações que serão repassadas sobre os sinais, sintomas, prevenção e tratamento.
Histórico - Mogi das Cruzes ainda concentra casos de hanseníase porque, na década de 30, foi implantado no Distrito de Jundiapeba, onde hoje funciona o Hospital Dr. Arnaldo Pezzutti Cavalcanti, o antigo Asilo Colônia Santo Ângelo. Lá, os portadores de hanseníase viviam isolados. Embora a hanseníase não seja uma doença hereditária, ela é transmitida pelo ar através do contato prolongado com uma pessoa contaminada. Atualmente, não existe necessidade de isolamento porque, iniciado o tratamento, a transmissão não ocorre mais.
A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, pode se manifestar de 2 a 10 anos depois do contágio. O primeiro sintoma da doença é o surgimento de manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas no corpo, com diminuição ou perda de sensibilidade ao calor, à dor e ao tato. Outros sintomas são: caroços e inchaços no corpo, áreas com diminuição de pelo e do suor. Na constatação desses casos, deve-se procurar uma unidade de saúde ou diretamente o Programa de Controle a Hanseníase, que funciona na Unidade de Atendimento aos Programas de Saúde (UAPS 1). O endereço é Rua Rui Barbosa, 174, Jardim Santista. Informações pelo telefone 4735-2336.
Fonte: Portal da Prefeitura de Mogi das Cruzes
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