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Bem Viver

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11 de Setembro de 2015

Moradores de M Boi Mirim discutem melhorias na saúde e projetos da Secretaria para a região

Os moradores de M’Boi Mirim fizeram no último dia 19 de agosto, no CEU Vila do Sol, nova reunião do Fórum Viva Fundão. O intuito foi discutir questões relacionadas à área da saúde tais como chamamento público, gestão dos recursos financeiros e fluxo de atendimento.

Foram convidados representantes da Supervisão Técnica de M’Boi Mirim e da Coordenadoria Regional de Saúde Sul para participarem do debate e prestar alguns esclarecimentos. Nerilton Antonio do Amaral, subprefeito de M’Boi, e Maria Cícera de Salles, representando a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), também compareceram.

Na abertura do evento, a pedido dos organizadores do Fórum, alguns funcionários da Rede Hora Certa M’Boi Mirim 2 apresentaram uma peça de teatro sobre os diversos tipos de violências que atingem os idosos, inclusive em suas próprias casas. O objetivo foi alertar a sociedade sobre o problema, explicar o trabalho realizado pelo Programa Acompanhante de Idoso (PAI) e orientar rapidamente sobre o que fazer nestes casos, como registrar denúncias pelo número 100.

‘Aprofundar demandas’

Vera Maria da Silva Ribeiro, supervisora de saúde de M’Boi Mirim, lembrou que a Supervisão está sempre aberta a colaborar e prestar esclarecimentos sobre os trabalhos da gestão. “Temos vários momentos para discutir as demandas da saúde, como as reuniões dos Conselhos Gestores das unidades e também da Supervisão. Já o Fórum é um local especial e apropriado para aprofundar as demandas e estou muito feliz de poder participar destas discussões”, disse.

Vera apresentou dados da região e esclareceu dúvidas sobre os fluxos existentes nas unidades, tais como faixa etária da população, agrupamento socioambiental, rede de serviço do território, fluxo de atendimento na Atenção Básica e na Atenção Especializada, funcionamento da Regulação, panorama da Supervisão, o número de consultas realizadas em 2014 por tipo de atendimento e a taxa de mortalidade infantil.

“Na região temos grandes desafios por ser uma área muito extensa e com muitos problemas de ordem social, econômica e epidemiológica. Temos muito que fazer, mas dou glória pelo que já fizemos. Estamos aqui neste exercício de sentar junto com vocês, de apontar as falhas e estamos sensíveis a construir e buscar juntos as soluções para a gente chegar a um patamar e uma qualidade de serviço de saúde que a população de M’Boi Mirim merece”, ressaltou Vera.

Outro ponto de pauta do encontro foi o chamamento público. Liliam Lurico Sano, assessora da Coordenadoria Regional, explicou os novos contratos de gestão. Entre os tópicos abordados estão o período de transição, a forma como foi elaborada a proposta, o acompanhamento, avaliação e fiscalização do contrato e a matriz de indicadores de qualidade. Liliam também informou o caminho para consultar, no site da Prefeitura, os contratos e os termos aditivos assinados.

Melhoria de diálogo

Após as apresentações, o público fez perguntas e comentou outras questões. A conselheira de saúde Maria dos Anjos agradeceu as mudanças que foram implantadas na gestão do Hospital Municipal M’Boi Mirim que, segundo ela, “melhorou muito o diálogo com a diretoria da unidade hospitalar”.

Já Jesuíno Paulo Rocha , professor do CEU e morador há 33 anos na região, pediu explicações sobre o tempo de consulta ser padronizado em 15 minutos para todos. Tania Zogbi Sahyoun, coordenadora de saúde Sul, esclareceu que “o tempo dedicado a cada consulta é preconizado pela Organização Mundial de Saúde”. “Nem toda consulta precisa de 15 minutos e nem toda consulta vai durar este tempo, 15 minutos é uma média. Com um idoso, cheio de comorbidade, a consulta de primeira vez vai durar mais. Mas, às vezes, outro paciente naquele dia veio só buscar o resultado de um exame e a consulta vai durar só cinco minutos. Nesta configuração é possível o médico atender esta quantidade de quatro pessoas por hora de trabalho. Se a gente mudar esta configuração e aumentar todas as consultas para 20 minutos, vamos reduzir o acesso da população, pois vamos ter que reduzir o número de consultas por dia”, afirmou Tania.

A coordenadora falou ainda sobre os vários investimentos que estão sendo estudados pela Coordenadoria. Entre eles, abordou a dificuldade de achar um terreno apropriado para a construção de uma UPA. Falou ainda sobre o estudo financeiro que está sendo feito para implantação de novos serviços de saúde bucal na região.

Fórum Viva Fundão

O Fórum Viva Fundão de M’ Boi Mirim é um espaço aberto e democrático da sociedade civil organizada. É formado em sua maioria por líderes comunitários, trabalhadores da saúde educação, transportes e cultura, entre outros. A cada dois meses o grupo se reúne para discutir questões relacionadas às políticas públicas.

Fonte: Tatiana Ferreira - Comunicação CRSSUL

Assessoria de Imprensa

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