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02 de Outubro de 2020
O Parto Seguro À Mãe Paulistana, gerenciado pelo CEJAM, em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, completa 9 anos no dia 3 de outubro e já foi responsável por mais de 177 mil nascimentos de janeiro de 2013 a julho de 2020. Somente durante a pandemia, entre março e agosto, foram 11 mil partos. Presente em 8 hospitais da rede municipal de saúde, o programa oferece uma assistência segura e humanizada no processo de parto e nascimento.
Após a implantação do programa, o serviço ampliou o número de atendimentos e aumentou o volume de partos em todos os hospitais conveniados. “Comparando os dados de partos no início do programa e hoje, houve um aumento de 37% de nascimentos, o que mostra a nossa qualidade e eficiência”, conta a coordenadora geral do Programa Parto Seguro, Enf. Dra. Anatalia Basile.
No último ano, 67% dos partos foram normais, acima da média brasileira, que até 2018, segundo o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, era de 44% nos hospitais acreditados pelo Compromisso com a Qualidade Hospitalar. Além disto, houve redução da mortalidade neonatal nas regiões onde o Parto Seguro está inserido, indo de 7‰ em 2011 para 4‰ em 2019. “Uma equipe multiprofissional capacitada com protocolos e cuidados intensivos é capaz de mitigar todos os riscos e oferecer uma assistência altamente qualificada no parto e nascimento”, pontua.
Acolhimento
Durante todo o processo de Acolhimento Obstétrico dos hospitais conveniados ao programa, a gestante é atendida de forma gentil, humanizada e individualizada pelo enfermeiro obstetra na presença de seu acompanhante. No trabalho de parto são utilizadas práticas para tornar o ambiente mais propício a uma boa experiência durante todo o processo como musicoterapia, massagem, aromaterapia, banhos terapêuticos, exercícios de respiração e na bola, hidroterapia, entre outras opções.
Como resultado disto, a taxa de aleitamento materno na rede é de 97% e 67% das gestantes passaram por mais de 7 consultas durante o pré-natal, número maior do que o estabelecido pelo Ministério da Saúde, que seriam 6 consultas.
Anne Caroline Cardoso, de 28 anos, realizou o parto de suas duas filhas no Hospital Prof. Dr. Alípio Corrêa Netto, em 2018. Foram 12 horas sem dilatação e muito cansaço até que a médica convidou a Anne para dançar. “Minutos depois dilatei o que faltava e a bolsa estourou. Durante o parto, colocaram músicas para tocar e toda a equipe me deu todo o suporte necessário. Sou muito grata por todo o apoio, amor e profissionalismo que recebi naquele dia, foi uma experiência maravilhosa. Agradeço por todos os profissionais que fizeram o possível para tornar o meu parto o mais natural e respeitoso possível”, relata a antiga paciente.
O programa está inserido em 8 hospitais e maternidades do Estado de São Paulo:
Hospital Municipal Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha – Campo Limpo
Hospital Municipal e Maternidade Prof. Mário Degni
Hospital Municipal Dr. Ignácio Proença de Gouvêa
Hospital Municipal Prof. Dr. Alípio Corrêa Netto – Ermelino Matarazzo
Hospital Municipal Prof. Dr. Waldomiro de Paula
Hospital Municipal Tide Setúbal
Maternidade Escolar Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva – Cachoeirinha
Hospital do Servidor Público Municipal
Fonte: Imprensa, Criação & Marketing
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