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25 de Julho de 2016

Quantidade de vagas para pessoas com deficiência aumenta 14% no Sine-AM

Manaus - A quantidade de vagas ofertadas para Pessoas com Deficiência (PCDs) aumentou 14% no primeiro semestre deste ano, em comparação com todo o ano de 2015, no Sistema Nacional do Emprego (Sine) - Amazonas. Para a Secretaria de Estado do Trabalho (Setrab), o aumento pode ser reflexo da Lei 8.213/91, a chamada Lei das Cotas de Deficientes, que, neste domingo, completa 25 anos.

Segundo dados do Departamento de Promoção ao Trabalho da Setrab, em 2015, a quantidade de vagas ofertadas para PCDs foi de 861, enquanto que nos seis primeiros meses de 2016 o número chegou a 981 vagas. 

Nesse mesmo período do ano, a quantidade de PCDs efetivados no trabalho quase que se igualou ao de 2015. No ano passado, de um total de 7.926 pessoas encaminhadas às oportunidades de emprego pelo Sise Amazonas, 757 foram contratadas, um porcentual de 9,5%. Nos seis primeiros meses desse ano, de um total de 8.076 encaminhadas, 761 foram efetivadas, um porcentual de 9,4%.

A Lei das Cotas  de Deficientes  determina que a empresa com cem ou mais empregados deva preencher de 2% a 5% de seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência habilitadas, sob pena de autuação através de multa administrativa. 

Para o secretário da Setrab, Hisashi Toyoda, esse aumento do número de vagas ofertadas demonstra que o empresariado do Amazonas está se conscientizando da importância não apenas de se cumprir a lei.

(Estamos trabalhando para que o porcentual de PCDs efetivados em 2016 chegue a 15%. Para isso, estamos estabelecendo parcerias com a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Seped) e Ministério Público do Trabalho, entre outros atores desse processo, visando à  inclusão dos PCDs tanto no mercado de trabalho formal quanto em ações de empreendedorismo que o governo do Estado estabelece dentro de seu Plano Plurianual), explica  Toyoda.

Para a secretária  da Seped, Vânia Suely, a Lei 8213/91 tem seu valor, mas a luta pela inclusão dos PCDs no mercado de trabalho deve ser constante.

Emprego

Com deficiência auditiva, Bruna Moraes Alves, 22, procurou o Sine Amazonas, na semana passada, em busca de recolocação no mercado de trabalho. Mesmo com dificuldades, ela conta que procurou fazer cursos de qualificação, como de informática básica e de assistente operacional.

(Mesmo sabendo que com o passar do tempo eu posso perder totalmente a minha audição, sempre procurei trabalhar e estudar. Tenho uma filha para sustentar e mesmo com a ajuda da minha mãe, as coisas estão cada vez mais difíceis. Sendo candidata deficiente, eu percebo que as empresas priorizam aqueles que têm mais experiência ou cursos no currículo), conta.

Outro que procurava emprego era Fernando Sarmento, 49. Com lábio leporino, ele conta que precisou se sustentar sozinho depois que seus pais morreram. (Estou à  procura de trabalho em qualquer área, mesmo meus irmãos me ajudando, quero arranjar um emprego), explica, ao admitir que desconhecia a Lei de Cotas para Deficientes.

 

Fonte: D24am

Deficiente Saúdavel Notícias

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