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26 de Outubro de 2015
Meninas de nove a 12 anos que ainda não tomaram a vacina contra o vírus HPV podem comparecer a uma das 451 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade para a imunização. A meta é aplicar a 2ª dose em todas as meninas que iniciaram o esquema em março de 2015 e resgatar aquelas que, por alguma razão, não aderiram à vacinação.
De 8 de Setembro a 23 de Outubro (2ª dose), o Município de São Paulo aplicou 74.197 segundas doses da vacina HPV na população feminina de 9 a 12 anos de idade, o que representa uma cobertura vacinal de 29,14%.
Na primeira dose foram vacinadas 129.454 meninas de nove a 11 anos, o equivalente a 51,7% do público-alvo. A meta da campanha de vacinação estipulada pelo Ministério da Saúde imunizar é 80% do público-alvo (203.719). A vacina protege contra câncer do colo uterino e verrugas genitais, doenças causadas pelo papiloma vírus humano.
Eficácia
"A vacina oferece proteção contra quatro vírus HPV, sendo dois de baixo e dois de alto risco. A eficácia da vacina quadrivalente é de 98% para prevenção de câncer de colo de útero e 100% para verrugas genitais, com maior proteção para as pessoas que nunca tiveram contato com o vírus", explica a coordenadora de Imunização do Município, Maria Lígia Bacciotte Ramos Nerger.
O esquema de vacinação adotado pelo Ministério da Saúde é o recomendado pelo Grupo Técnico Assessor de Imunizações (TAG), da Organização Panamericana de Saúde, e aprovado pelo Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI), do Programa Nacional de Imunização (PNI), composto por três doses:
Três doses
Para adolescentes de nove a 13 anos:
* 1ª dose: ocorreu em março.
* 2ª dose: em setembro (seis meses após a primeira dose).
* 3ª dose: cinco anos após a primeira dose.
Para mulheres de nove a 26 anos vivendo com HIV:
* 1ª dose: ocorreu em março.
* 2ª dose: ocorreu em maio (dois meses após a primeira dose).
* 3ª dose: seis meses após a primeira dose (setembro).
As contraindicações para a aplicação da vacina HPV são:
* Reação anafilática aos componentes da vacina.
* Reação anafilática em dose anterior.
* Gestantes, uma vez que não há estudos conclusivos até o momento. Se a adolescente engravidar após o início do esquema vacinal, as doses subsequentes deverão ser adiadas até o período pós-parto. Caso a vacina seja administrada durante a gravidez, nenhuma intervenção adicional é necessária, somente o acompanhamento pré-natal.
Fonte: Portal Prefeitura de São Paulo
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