Aguarde...
31 de Janeiro de 2025
Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas em todo o Brasil, é essencial colocar em pauta uma questão vital para a saúde pública: a perigosa conexão entre o calor extremo e o risco de infarto. O cardiologista Antonio Babo, que atua no Hospital Municipal Evandro Freire, do Rio de Janeiro, explica que, mais do que incômodo, o calor intenso representa uma ameaça significativa à saúde cardiovascular, especialmente para grupos de risco.
Por que o calor aumenta o risco de infarto?
O corpo humano possui mecanismos naturais para regular a temperatura, como o suor e a dilatação dos vasos sanguíneos. No entanto, em condições de calor extremo, esses mecanismos podem se tornar ineficazes.
De acordo com o médico, o calor excessivo intensifica a perda de líquidos e eletrólitos, causando desidratação e sobrecarregando o coração. “A vasodilatação causada pelo calor pode levar a quedas na pressão arterial, obrigando o coração a trabalhar mais para manter a circulação adequada”, detalha.
Ele ainda destaca outro agravante: o aumento da viscosidade do sangue devido à desidratação, que facilita a formação de coágulos e eleva o risco de eventos cardiovasculares graves, como o infarto do miocárdio.
Grupos mais vulneráveis
O especialista reforça que alguns grupos são particularmente suscetíveis aos impactos do calor no sistema cardiovascular:
Trabalhadores expostos ao sol: aqueles que passam longos períodos ao ar livre em condições extremas são mais propensos à desidratação.
O que a ciência mostra
Estudos reforçam a gravidade do problema. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental, cerca de um quarto das mortes relacionadas ao calor estão associadas a doenças cardiovasculares.
Além disso, uma pesquisa publicada na revista Circulation, em 2020, analisou taxas de mortalidade cardiovascular ao longo de sete anos no Kuwait, onde as temperaturas frequentemente superam os 40°C durante o dia. A mostra revelou uma correlação direta entre o aumento das temperaturas e a mortalidade cardiovascular, com a maioria das mortes ocorrendo entre 35°C e 42°C, temperaturas comuns em diversas regiões do Brasil.
Como se proteger?
Para prevenir essas complicações, dr. Babo recomenda medidas simples e eficazes:
Dicas gerais de prevenção
“Redobrar os cuidados com a saúde no verão é essencial, principalmente para aqueles que já possuem fatores de risco, e pequenas mudanças no dia a dia podem fazer uma grande diferença na prevenção de infartos e outras complicações”, finaliza o médico.
Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento
SEDE CEJAM
Rua Dr. Lund,41, Liberdade,
São Paulo, 01513-020
(11) 3469 - 1818
INSTITUTO CEJAM
Rua Dr. Lund, 41, Liberdade,
São Paulo, 01513-020
(11) 3469 - 1818
O CEJAM
Onde Atuamos
Fale com a Gente
Acesso Rápido
Escola de Saúde
© 2025 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
Prevenir é viver com qualidade!
© 2025
Prevenir é viver com qualidade!