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16 de Junho de 2016

6 mitos sobre a contratação de pessoas com deficiência

São Paulo - As empresas têm grande dificuldade para contratar e integrar pessoas com deficiência em suas equipes. Com isso, acabam perdendo oportunidades de melhorar sua eficiência e receita. Ainda que existam cotas que obriguem a contratação, esse é um dos públicos menos engajados nas companhias, segundo a consultoria Santo Caos.

(Se a empresa conseguir integrar essas pessoas, elas serão mais produtivas e pró-ativas, gerando lucro), afirma Guilherme Françolin, sócio da consultoria. Em uma pesquisa com 461 entrevistados e mais de 40 horas de filmagens, a consultoria conversou tanto com esse público quanto com gestores e pessoas de recursos humanos e levantou 6 mitos sobre a contratação de pessoas com deficiência. Empresas com mais de mil funcionários precisam ter 5% do quadro de funcionários preenchido com pessoas com deficiência. No entanto, apenas 8% das companhias brasileiras cumprem essa meta.

Em alguns casos, gestores imaginam que não há pessoas com deficiência o suficiente para cumprir as cotas previstas por lei.

No entanto, há 45 milhões de pessoas com deficiência no Brasil, ou cerca de 23,9% da população total, segundo o IBGE. Desses, 66% são pessoas economicamente ativas e 21% têm ensino médio completo.

A cota abarcaria apenas 2% de todas as pessoas com deficiência no país. Mesmo assim, ela não é preenchida: apenas 1% de todo esse público é contratado pela cota.

2 - Qualificação

Em segundo lugar, há uma crença de que essas pessoas não seriam qualificadas o suficiente para preencher os requisitos.

No entanto, segundo a consultoria, uma em cada quatro pessoas têm ensino médio completo. 7% têm ainda superior completo - no resto da população, essa faixa é de 10%. Além disso, muitas pessoas adquirem deficiências no decorrer da vida, já formadas.

Por causa desse engano, (a pessoa com deficiência às vezes é contratada apenas para cumprir a cota), diz Françolin.

Ele explica que muitas vezes essa pessoa não tem um cargo, funções ou tarefas definidas, ficando desmotivada. Dessa forma, ela acaba saindo da empresa - o turn over, troca de emprego em um ano, desse público é de 90%.

 

Fonte: Exame.com

Deficiente Saúdavel Notícias

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