Aguarde...
31 de Outubro de 2023
“O estresse é um conceito emprestado das ciências exatas, que por definição é uma força que se exerce sobre outra causando alteração. Em exemplos: quando se acelera um carro há um estresse do motor – ele sai de uma velocidade para outra em pouco tempo. Quando uma pessoa está parada e começa a correr ela impõe estresse ao corpo. Ou seja, estresse, avaliado sob o ponto de vista da saúde, não é uma doença. É elemento do desenvolvimento humano, faz parte da nossa adaptação fisiológica ao mundo”.
A explicação é do Dr. Filipe Taddeo, psiquiatra e diretor técnico do Hospital Geral de Itapevi (HGI),gerenciado pelo CEJAM em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, e convida à reflexão.
O termo estresse tornou-se sinônimo de mal-estar, dores, ansiedade e irritabilidade quando associado à saúde, mas o médico explica que não é a mesma coisa que cansaço, tristeza ou exaustão.
“A palavra estresse traduz nossa reação em situações de perigo, em que é normal que os batimentos cardíacos acelerem e a respiração aumente para o coração bombear mais sangue que nos leve a reações de luta ou fuga. Esse mesmo padrão se repete em situações no ambiente de trabalho, na família e na vida cotidiana, cheia de responsabilidades. É uma reação normal e não uma patologia”.
O corpo dá sinais de alerta do convívio com estresse constante?
Segundo o Dr. Taddeo, sim. “Dificuldade para dormir, menos disposição para levantar, falta de atenção, se sentir mais lento para fazer as atividades do dia a dia. Todos esses são sinais de atenção”.
E como lidar com essa sensação que aprendemos a chamar de estresse?
De acordo com o médico, o estresse em excesso, que causa desconforto e desequilíbrio à saúde, tem ligação com as mais diversas situações, como preocupações com a família, risco de perder o emprego e/ou fonte de renda, medo, pressão por bom desempenho, términos de relacionamentos, cobranças e também problemas de saúde.
“O ritmo de vida impõe momentos de tensão e preocupação e nem sempre há como evitá-los, mas é possível lidar com situações difíceis para minimizar o sofrimento. Ter uma atividade que dê prazer, que goste de fazer, pode ajudar muito a aliviar sentimentos como ansiedade e irritabilidade, por exemplo”, orienta o doutor.
É importante lembrar que não somente o excesso de estresse, mas também a falta total dele podem representar riscos. “Estar constantemente sob situações estressantes pode gerar alterações de saúde física e mental e a falta de atividades ‘estressantes’ ao corpo levam ao sedentarismo, tão danoso à saúde quanto. Por isso, praticar algum tipo de exercício físico constante é tão importante”.
Sinais e sintomas
Sentir tensão muscular, problemas na pele, no estômago ou intestino, alteração de pressão arterial, mudança de apetite, sono e humor, desgaste constante, falta de energia, ou sensações de ansiedade e tristeza podem sinalizar que se está em situação de estresse. Nesse caso, encaixar atividades de lazer e esportivas na rotina, mesmo que aos poucos, pode ajudar a reverter o quadro. “E se ainda assim os sintomas persistirem é hora de procurar ajuda médica”, alerta o psiquiatra.
Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento
SEDE CEJAM
Rua Dr. Lund,41, Liberdade,
São Paulo, 01513-020
(11) 3469 - 1818
INSTITUTO CEJAM
Rua Dr. Lund, 41, Liberdade,
São Paulo, 01513-020
(11) 3469 - 1818
O CEJAM
Onde Atuamos
Fale com a Gente
Acesso Rápido
Escola de Saúde
© 2024 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
Prevenir é viver com qualidade!
© 2024
Prevenir é viver com qualidade!