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05 de Setembro de 2016
Quem possui algum tipo de deficiência física sofre diariamente com os problemas da falta de acessibilidade na cidade. Seja ao entrar em um prédio, estacionar em uma vaga de deficiente, embarcar em um ônibus ou simplesmente andar na calçada. Para chamar a atenção da população sobre os problemas enfrentados no dia a dia por quem tem deficiência física, a Comissão Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Câmara Municipal de Florianópolis lançou a campanha #ReispeitAÇÃO. Presidente da Aflodef, Zezinho, diz que a cidade precisa estar preparada para receber pessoas com deficiências para poderem chegar onde querem sem obstáculos. O objetivo é mobilizar as pessoas e os órgãos públicos a se atentarem para as dificuldades de quem não enxerga, não ouve, não pode caminhar, ou de pessoas que tenham outras deficiências e que encontram obstáculos por onde transitam. (Quem usa um espaço que é destinado a deficientes físicos, como uma vaga de estacionamento, por exemplo, está tirando o direito daquela pessoa de ir a algum lugar. É preciso que a cidade e as pessoas estejam mais preparadas para lidar com isso, para que possam sair de dentro de casa e chegar onde querem sem obstáculos), diz o presidente da Aflodef (Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos), José Roberto Leal, o Zezinho. De acordo com o presidente da comissão, o vereadorEdmilson Carlos Pereira Júnior, a campanha também quer instigar nas pessoas o ato de serem fiscalizadoras. (Queremos que as pessoas entendam que ser fiscalizador é também se sentir fiscalizado, mas não no sentido de ser punido, ou seja, da sociedade perceber que não está obedecendo algumas regras que acabam prejudicando os deficientes), explica o vereador. Sem data para acabar, a campanha conta com busdoor e outdoor espalhados pela cidade, camisetas, adesivos, além de material divulgação a internet e nas redes sociais.
Pessoas conscientes poderão (multar) quem utiliza vagas para deficientes
Entre as ações que serão realizadas durante a campanha estão as blitze realizadas em conjunto com a Guarda Municipal e a distribuição de 20 mil panfletos simulando uma multa de trânsito. A ideia é que as pessoas coloquem essas (multas) nos carros estacionados irregularmente nas vagas para deficientes para alertá-los sobre a infração com a mensagem (coloque-se no seu lugar: não estacione em vagas para pessoas com deficiência). Um curso com agentes da Guarda Municipal foi ministrado no início da campanha, no último mês, para treiná-los sobre como lidar com pessoas com deficiência.
O mesmo será feito com estabelecimentos comerciais da cidade. As pessoas que trabalham com atendimento direto ao público poderão ser treinadas para saber o que fazer na hora de atender um cego, um surdo ou um cadeirante. (Muitos funcionários não sabem como ajudar ao ver um deficiente físico e esse treinamento de quatro horas vai servir para isso. Depois, o estabelecimento vai receber o selo do #RespeitAÇÃO, como forma de incentivar outros a fazerem o mesmo), explica o vereador Ed.
Segundo Zezinho, a maior dificuldade hoje é levar os deficientes para as ruas, tirá-los de casa, pois acabam sempre com medo de sair por conta das dificuldades encontradas nas ruas. (É importante que os órgãos públicos ao elaborarem novos projetos prevejam sempre a questão da acessibilidade. Hoje há prédios da própria prefeitura, como o gabinete do prefeito, em que é muito difícil um cadeirante entrar), comenta o presidente da Aflodef.
Fonte: Deficiente OnLine
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