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09 de Dezembro de 2016

Deficientes na luta contra o capacitismo

Resumidamente, podemos dizer que esse conceito defende a existência de uma atividade comum relacionada a pessoas sem deficiência, como ouvir, falar, pensar e andar. Desse modo, entende-se por eficiente aquele indivíduo que realiza tais atividades de forma autônoma. Entretanto, uma pessoa com deficiência com as adaptações necessárias também pode realizar estas tarefas de forma igualmente autônoma, contrariando esta teoria sobre eficiência. Por esse motivo, a deficiência pode ser vista sob uma óptica puramente médica ou social, que complementa a ideia central de que a limitação física encontrará um ambiente socialmente despreparado em níveis arquitetônicos, comunicacionais e de informação, entre outros.

O capacitismo, que também pode ser chamado de ableísmo (por conta de seu equivalente no inglês, ableism), pode ser definido como um neologismo que caracteriza um conjunto de práticas sociais hierárquicas que invalidam a subjetividade das pessoas com deficiência, que torna as pessoas deficientes (incapazes) de outras atividades normais”. Desse modo, são incluídas no grupo das minorias sociais, uma vez que muitos de seus direitos são negados, sua luta política é invisibilizada e muito pouco mencionada. E, pior que isso, sua voz não é ouvida.

Assim, surgiu a ideia da campanha virtual #écapacitismoquando, em que as pessoas com deficiência relatam, na internet, experiências que vivenciaram ao longo de suas vidas. Sempre vemos campanhas para conscientização sobre o direito das pessoas com deficiência errando em suas propostas, seja por não apresentarem modelos com deficiência ou por demonstrarem falta de compreensão do tema, reduzindo o assunto a estereótipos de superação ou assistencialismo. Entretanto, desta vez a iniciativa surgiu do próprio público-alvo, utilizando a força das mídias sociais.

A campanha e evento virtual no Facebook chamado (Luta contra o capacitismo) conseguiram uma adesão surpreendente das pessoas com deficiência. Pela primeira vez, elas se identificavam com este tipo de campanha. Por meio da hashtag, surgiram diversos relatos pessoais, estudos acadêmicos e diversos tipos de material explicando e expondo situações capacitistas presentes no dia a dia. O movimento conquistou também a atenção das pessoas sem deficiência que se viram nos depoimentos do evento e começaram a desconstruir e rever suas atitudes. Vejamos, a seguir, alguns dos tuítes feitos por pessoas que se uniram contra esse preconceito:

Fonte: Café Radiologico

Deficiente Saúdavel Notícias

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