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13 de Setembro de 2016
Um grupo de 16 pessoas com deficiência visual foi ao Rio de Janeiro nesta sexta-feira (9) para acompanhar as competições de judô da Paralimpíada. Eles fazem parte do projeto do Próvisão, instituição filantrópica em São José dos Campos (SP) que atua na reabilitação de pacientes e na formação de atletas paralímpicos. O objetivo da viagem foi incentivar os praticantes de judô e atletismo treinados pela instituição. A proposta era apresentar a eles exemplos de pessoas que convivem com a deficiência e, além de participarem de competições, têm autonomia - no grupo, o grau de deficiência visual varia. Yasmin Thaís Cardoso Leite, de 23 anos, nasceu com toxoplasmose congênita, doença infectuosa passada da mãe para o feto durante a gestação - ela perdeu totalmente a visão. Atualmente a jovem compete pela equipe da instituição. Para ela o contato com a maior competição esportiva do mundo serviu para estimular a prática esportiva. Achei tudo muito emocionante, parecia que era a gente que estava lutando, dava muita ansiedade. Deu pra perceber que nada é impossível, todo mundo que está lá é igual a gente e participou de uma Paralimpíada. A Lúcia [Araújo Teixeira, atleta paralímpica brasileira] teve a mesma doença que eu e ficou com a prata. Se ela pode, porque eu não posso?â€, concluiu. Para o judoca Fabiano Ferreira Rosanelle, 36 anos, o grupo volta do passeio com a experiência de ter acompanhado o desempenho dos atletas paralímpicos. Ele tem uma doença degenerativa que vai comprometendo gradualmente a visão. Procuramos sempre estar presentes nesses eventos porque percebemos como é importante ter essa vivência para atingir nossos objetivos. Daqui pra frente são quatro anos para lutar e pelo menos um atleta da equipe chegar a Tóquioâ€, afirmou Fabiano. A equipe de joseense de judô para cegos é uma das mais fortes do país e ficou em 4º lugar no último Grand Prix nacional do esporte. A partir destes resultados e da experiência paralímpica deste fim de semana, os atletas já pensam na próxima edições dos jogos. Trabalho de reabilitação A coordenadora técnica do setor de reabilitação do Próvisão, Gorete Cortez, explica que a ideia de colocar os atletas atendidos na arquibancada dos jogos é motivá-los a buscar sua independência. (Acreditamos que é possível alcançar a melhor qualidade de vida para as pessoas com deficiência por meio do esporte), defendeu. A instituição foi fundada há 34 anos e mantém hospitais e clínicas de tratamentos para pessoas com deficiência visual. Além das atividades esportivas, a entidade faz trabalhos de recolocação no mercado de trabalho, dá cursos de braile e oficinas culturais.
Fonte: G1.com
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