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02 de Junho de 2025
No dia 16 de maio, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Celíaca, condição autoimune desencadeada pela ingestão de glúten (proteína presente em alimentos como trigo, cevada, centeio, aveia e malte). Para gestantes diagnosticadas com a doença, a atenção à alimentação deve ser redobrada, já que a exposição ao glúten pode comprometer tanto a saúde da mãe quanto o desenvolvimento do bebê.
De acordo com a nutricionista Paolla Almeida, do Hospital Maternidade Paulino Werneck, a base do tratamento é a exclusão total do glúten da dieta. “Mesmo pequenas quantidades ou traços dessa proteína em alimentos podem desencadear sintomas e aumentar o risco de complicações, como aborto, parto prematuro ou baixo peso ao nascer”, alerta.
Além da eliminação do glúten, a gestante celíaca precisa estar atenta a possíveis deficiências nutricionais.
“A gravidez exige uma ingestão adequada de macro e micronutrientes, como carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais. E isso é perfeitamente possível com uma alimentação natural, rica em legumes, verduras, frutas, grãos e carnes”, explica Paolla.
A nutricionista lembra que não é necessário recorrer a produtos ultraprocessados para manter uma boa ingestão de carboidratos e fibras. Alimentos como arroz, batata, inhame, abóbora, frutas, feijões, lentilha e vegetais crus são ótimas alternativas.
“A chave é ‘desembalar menos e descascar mais’. Uma alimentação saudável e sem glúten não precisa ser complicada”, reforça.
Contaminação cruzada: um cuidado constante
Mesmo evitando alimentos com glúten, é fundamental prestar atenção à contaminação cruzada, quando um alimento naturalmente livre de glúten entra em contato com utensílios ou superfícies contaminadas.
“Uma faca usada no pão ou uma bancada mal higienizada já são suficientes para causar sintomas como diarreia, dor abdominal, fadiga, anemia e até problemas na absorção de nutrientes”, explica Paolla.
Rótulos e suplementação
Os produtos industrializados regulamentados pela Anvisa costumam apresentar avisos claros sobre a presença de glúten. No entanto, é importante desconfiar de itens de origem artesanal ou sem registro. “Na dúvida, é sempre mais seguro não consumir”, orienta a nutricionista.
A suplementação também pode ser indicada em alguns casos, mas sempre com orientação profissional. “A dieta sem glúten é suficiente para uma gestação saudável, mas alguns nutrientes podem precisar de reforço, conforme cada caso. Nada de automedicação: cada gestante tem necessidades específicas”, destaca.
Organização e apoio são essenciais
Para manter a rotina alimentar equilibrada, é recomendado fazer refeições a cada três horas e sempre ter lanches seguros à mão, como frutas in natura, desidratadas, mix de castanhas ou barras de proteína sem glúten.
“Acompanhamento com nutricionista e equipe médica é essencial para ajustar a alimentação conforme o progresso da gestação e os sintomas apresentados”, afirma Paolla.
E para as futuras mamães recém-diagnosticadas, a mensagem é de acolhimento e otimismo. “No começo, a mudança na alimentação pode parecer difícil. Mas com informação, apoio e planejamento, é totalmente possível ter uma gravidez segura e cheia de descobertas prazerosas à mesa. Mesmo com restrições, sua refeição pode e deve ser saborosa”, finaliza.
Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento
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