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25 de Outubro de 2016
Para o bancário aposentado Dário Carneiro, de 62 anos, o problema não se resume apenas a distância entre o estacionamento e local para tirar o tíquete. (Nós, deficientes, temos a mobilidade reduzida. Com a muleta, eu consigo andar. Mas existem instabilidades, principalmente nas calçadas, que parecem prolongar ainda mais este trajeto), enfatiza.
Carneiro acredita que a solução é a Prefeitura realocar as vagas ou até mesmo os postos fixos para a retirada dos bilhetes. (Em São José dos Campos, eu não pago pelo estacionamento rotativo. Apenas utilizo a placa de deficiente no meu veículo e basta. Esta também é uma opção para Mogi), conta.
A Secretaria Municipal de Transportes informou que o plano municipal da Zona Azul deu preferência para que as vagas designadas aos idosos e deficientes fossem alocadas próximo aos postos de emissão do bilhete. (Nem mesmo as vagas comuns têm mais do que 50 metros de distância do parquímetros), destacou o secretário de Transportes, Nobuo Aoki Xiol.
Já a empresa responsável por administrar as vagas, a Estapar, destacou que a vaga da Rua Major Pinheiro Franco, citada pela reportagem, fica em frente à Central de Atendimento. E, normalmente, os motoristas que a utilizam emitem o tíquete na própria Central, ou a equipe auxilia o motorista na emissão.
(A Coronel Souza Franco é um endereço que concentra boa parte das vagas de Mogi das Cruzes. Temos vagas especiais nessa rua que foram remanejadas e estão ao lado do parquímetro. As vagas mais distantes, em outros endereços também, serão remanejadas em breve. O tema é tratado com prioridade pela Estapar), informou a nota.
A empresa lembrou que a emissão do tíquete da Zona Azul pode ser feita pelo motorista por meio do aplicativo (Vaga Inteligente), disponível nas lojas virtuais da App Store e Google Play.
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Calçadas também são desafios
A cuidadora de idosos Cláudia Aparecida Calixto Ferreira, 46 anos, não sabe mensurar se a dificuldade era maior em se locomover pelas ruas do Centro quando a sua paciente, Maria de Almeida e Melo, 96 anos, andava com o seu auxílio, ou hoje, quando Melo está na cadeira de rodas. Isso dadas as instabilidades nas calçadas.
A equipe de O Diário percorreu apenas 200 metros com as duas. Distância mais do que necessária para se deparar com poste, falta de guia rebaixada e rampas com degraus em plena calçada. (A gente desce a guia, sobe de novo, e vai indo como pode. Não tem como deixar de realizar as atividades por causa destes empecilhos), afirma Cláudia.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas define tamanhos mínimos no espaço necessário nas calçadas para as pessoas com deficiência. No caso daqueles que utilizam uma moleta ou bengala, o tamanho é de 75 centímetros de largura, sem obstáculos. Já nos casos de duas, a dimensão aumenta para 90 cm. Mesmo espaço orientado para aqueles que utilizam o andador. Entre as normas está também os 80 centímetros para os cadeirantes.
O secretário de Transportes de Mogi das Cruzes, Nobuo Aoki Xiol, disse que a Prefeitura está em processo licitatório para definir uma empresa que fará um projeto de acessibilidade na região que compreende do Terminal Central ao Estudantes. (O projeto (Rota Acessível) se refere à interligação de pontos de interesse da Cidade, por meio de rotas destacadas, em uma área de 15,467 m²), pontua Xiol.
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Fonte: O Diário
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