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09 de Maio de 2016
(Hoje eu não consigo andar um quarteirão, mas quando era jovem saía sem muleta às vezes. Eu fico pensando em como Deus dá força para quem é deficiente pelas coisas que já consegui fazer e ainda faço. Apesar das limitações físicas, eu dirijo meu carro e até trabalhei como escriturária da prefeitura por mais de 30 anos, sem contar que criei minha filha e, agora, cuido dos meus netos normalmente), conta.
Para criar a filha e ajudar a criar os netos, Maria Cristina afirma que se inspirou na própria mãe. (Minha mãe, que tem 90 anos, fez de tudo para que eu pudesse andar. Me levou aos médicos, procurou minha cirurgia e fez de tudo o que tinha ao alcance para me dar uma vida feliz. Então procurei retribuir isso sendo a melhor mãe que eu pudesse ser), reflete.
Vida e família
Maria nasceu em Itapetininga, mas se mudou quando criança com os pais para  (SP). Passou a adolescência no município onde conheceu e casou-se, aos 19 anos, com o carteiro Otacílio Guimarães, que morreu em 2007 aos 57 anos.Â
O casal se mudou para Itapetininga quando teve a filha Luana Cristina Tamura, hoje com 41 anos. (Engordei muito durante a gravidez porque só ficava sentada. Além disso, tinha medo de que algo acontecesse até por ser uma gravidez de risco. Então, amamentava ela apenas sentada e não podia ficar em pé com a Luana no colo. Mas posso dizer que meu sonho foi realizado. Não tive outros filhos, até mesmo pela dificuldade. Porém, pude sentir o gosto de ser mãe quando veio a Luana), comenta.
Atualmente Maria tem dois netos, José Victor Tamura, de 14 anos, e Vinicius Tamura, de 8 anos. (Quando eles eram crianças eu os trazia para a casa e proibia computadores, porque tive uma infância muito feliz brincando na rua como qualquer outra menina. Ter paralisa infantil não impediu que eu tivesse amigas e até de bicicleta já andei. Meu pai colocou rodinha e adaptou o lado direito para mim. Quando adolescente pulava a janela de casa para sair com minha prima e até namorar escondido (risos). Então não cresci complexada), ressalta.
Depois de ficar viúva, Maria Cristina voltou a casar em 2013. Mas pouco tempo depois o novo marido, o aposentado Marcos Franco, também morreu. Hoje, ela vive sozinha em casa e faz tratamento com fisioterapeutas e psicólogos toda semana na Associação para Promoção e Inclusão Social dos Portadores de Deficiência de Itapetininga (Aprisdefi). (Quando dá vontade de reclamar de alguma coisa eu penso em tudo o que tenho, na minha filha e netos, e vejo que não há reais motivos para achar algo de ruim na minha vida), conclui.
Fonte: G1.com
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