De janeiro a junho deste ano, o Núcleo de Controle e Prevenção à Dengue realizou 38.416 procedimentos e ações diversas de combate ao Aedes aegypti na cidade. Deste total, foram 21.951 bloqueios para o controle de criadouros do mosquito, 7.305 bloqueios por nebulização e 1.189 autuações pelas autoridades sanitárias, entre outras atividades. Foram executadas, ainda, 7.051 visitas para Análise de Densidade Larvária (ADL) no início do ano, trabalho que está em andamento novamente em julho para uma nova avaliação.

As ações e procedimentos fazem frente ao aumento no número de casos de dengue registrados em todo o estado de São Paulo e também na cidade. Somente no primeiro semestre, já foram confirmadas 841 ocorrências (695 autóctones e 146 importadas) em Mogi das Cruzes. As maiores concentrações de casos ocorreram no Distrito de Jundiapeba (168) e no bairro da Vila Natal (71). “Para ampliarmos as ações de combate e também as ações educativas e preventivas, o prefeito Marco Bertaiolli autorizou a contratação de novos agentes de controle de vetores. Deste forma, nossa equipe foi ampliada de 30 para 40 profissionais”, informou o secretário municipal de Saúde, Marcello Delascio Cusatis.

Com o aumento do número de casos registrados no primeiro semestre deste ano, os trabalhos priorizaram atendimento nas regiões com maior concentração de registros. “Realizamos mutirões em Jundiapeba, Conjunto Novo Horizonte, Cezar de Souza, Vila Natal, Vila Nova União, Braz Cubas e outras regiões da cidade, ressaltando sempre que o principal cuidado é manter uma rotina de verificação do imóvel para eliminação dos possíveis criadouros do mosquito”, acrescentou o secretário. 

O bloqueio de transmissão de casos autóctones compreende três etapas: investigação e mapeamento dos casos, visitação para vistoria e eliminação de criadouros e tratamento químico por nebulização no domicílio. “No período de inverno, quando os registros da doença são menos frequentes, estamos aproveitando para intensificar os trabalhos de prevenção e lembrando sempre a população para que não descuidem da rotina de cuidados”, afirma a coordenadora do Núcleo de Controle e Prevenção à Dengue, Débora Fumie Murakami Campos, lembrando que durante o mês de julho os trabalhos da equipe mogiana ganharam reforço dos técnicos da Sucen – Superintendência do Controle de Endemias. 

Em toda a cidade, as pessoas precisam estar atentas a situações de água parada, que vão desde piscinas até recipientes esquecidos no quintal, com alerta especial para recipientes móveis, como baldes, bebedouros, pratos de plantas e outros materiais que podem ser removidos. Em caso de sintomas, como febre alta, dor de cabeça, dor nos olhos e nas juntas, a orientação é procurar assistência médica o quanto antes.

A dengue é transmitida pela picada do mosquito infectado. O inseto se infecta picando uma pessoa doente e passando a contaminar outras pessoas. A sua ação ocorre durante o dia e é feita pela fêmea que precisa de sangue para maturar os ovos que são depositados em locais com água limpa.

Quem tiver alguma dúvida sobre a ação do Núcleo de Controle e Prevenção à Dengue pode entrar em contato pelo telefone 4794-4343. Já as denúncias devem ser registradas na Ouvidoria da Saúde pelo telefone 162. 

Fonte: Coordenadoria de Comunicação - Prefeitura de Mogi das Cruzes