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13 de Julho de 2016
A coordenadora do projeto, Liliana Tavares, é audiodescritora e acompanha os grupos há seis anos, desde que a iniciativa por mais acessibilidade na feira começou. (Eles vindo sozinhos não fazem ideia do que está acontecendo. O bom da feira é estar em contato com público e aí eles têm a chance de sentir, tocar, interagir. A experiência é incrivel até pra gente e, assim, todo mundo sai ganhando: eles compram, os vendedores explicam o produto. No final, os visitantes que guiamos nos dizem que a feira não faz sentido sem a audiodescrição), explica Liliana.
A visita audiodescritiva é feita com o suporte de fones de ouvidos, distribuídos para cada participante. A guia anda pelos estandes com um microfone para descrever e transmitir o que está vendo e, muitas vezes, os vendedores, artesãos e artistas conversam com os visitantes para explicar o produto que vendem.
(Antes de começar a visita, perguntamos o que eles gostariam de comprar. Lá na Alameda dos Mestres é a que demoramos mais tempo, mas uma das partes preferidas deles é a de degustação, porque eles experimentam muito), explica a coordenadora. Para a empresária aposentada Teresinha Ribeiro o cuidado com a descrição dos artigos é essencial para a vivência da feira. (É como se a gente realmente visse. Elas descrevem de uma maneira que dá para imaginar a imagem. Como eu já enxerguei, não sei se é mais fácil pra mim, mas acho um trabalho fantástico), elogia.
A intérprete de Libras Débora Pereira acredita que os resultados da visita são muito positivos, mas lamenta que poucas pessoas ficam sabendo do serviço. (Alguns surdos participaram de oficina de barro e foi bom porque tínhamos uma pessoa surda no grupo que quer ser artista e ela pode fazer perguntas, algo que, infelizmente, ela não teria acesso sem o intérprete de Libras), conta.
Os estudantes Eduardo Carlos e Manuel Minervino, por exemplo, conseguiram tirar algumas dúvidas sobre produção de peças como as luminárias de pedras de sal do espaço do Himalaia. (Essa pedra é realmente diferente, não sabia que ela vinha de um lugar tão profundo. Se eu não tivesse um intérprete, eu não iria entender nada do que aprendi hoje, porque não tem como perguntar às pessoas), explica Manuel, através da tradução simultânea com Libras.
A Fenearte funciona das 14h às 22h, durante a semana, e das 10h às 22h, nos sábados e domingos. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 (meia) de segunda a quinta e R$ 12 e R$ 6 nas sextas, sábados e domingos.
Fonte: G1.com
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