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06 de Junho de 2023
Fundamental para auxiliar no diagnóstico precoce de doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, o teste do pezinho é obrigatório no Brasil desde 1990. A partir deste exame, é possível evitar diversas complicações de saúde na primeira infância de um bebê.
De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 80% dos nascidos realizam o teste no Brasil. Ao todo, estima-se que o Sistema Único de Saúde (SUS) faça 2,4 milhões de exames por ano, mas ainda existe um caminho para que os índices cheguem a 100%.
Claudia Cristina Goulart Ribeiro, coordenadora de obstetrícia do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, gerenciado pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, acredita que alguns fatores estejam entre os responsáveis por este índice, e que podem ser combatidos com ações pontuais alinhadas entre o governo e entidades de saúde.
“Ampliação do monitoramento neonatal em regiões mais afastadas dos grandes centros, bem como à população que se encontra em situações de maior vulnerabilidade são algumas medidas que podem contribuir para chegarmos aos 100%”, comenta.
Ela explica que o procedimento, realizado preferencialmente entre o 3º e 5º dia de vida do bebê, consegue diagnosticar doenças graves como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase e toxoplasmose.
“Essas doenças não apresentam sintomas no nascimento, portanto, precisam ser diagnosticadas e tratadas precocemente para evitar danos graves e, até mesmo, irreversíveis, à saúde do bebê”, reforça.
A médica ressalta ainda que, mesmo com a obrigatoriedade, a atuação dos órgãos de saúde em prol da conscientização sobre o teste visa garantir que a população compreenda sua importância e tenha acesso a informação adequada. Dessa forma, instituiu-se o Dia Nacional do Teste do Pezinho, celebrado em 6 de junho, cujo objetivo é dar visibilidade e promover ações junto à sociedade sobre o tema.
O exame integra o PNTN (Programa Nacional de Triagem Neonatal), um conjunto de ações preventivas articuladas entre Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde dos Estados, Municípios, Distrito Federal e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).
“Aqui, no Hospital Mariska Ribeiro, nós realizamos cerca de 3.900 partos por ano, sendo que, desses casos, os dos bebês de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) já saem da maternidade com o teste realizado. Já nos demais casos, como as altas costumam acontecer em torno de 48h após o parto, os bebês saem com os seus devidos encaminhamentos”, frisa a especialista.
Vale destacar que o teste pode ser realizado gratuitamente em toda a rede pública de saúde, integrando os fluxos da triagem neonatal para inclusão nas Redes de Atenção Básica, Especializada e Maternidades.
Como funciona o teste?
A obstetra explica que o exame é feito com a retirada de gotas de sangue do calcanhar do bebê, um procedimento rápido e quase indolor. Com diagnóstico positivo para alguma dessas enfermidades, a criança é encaminhada para a realização de outros exames e início do tratamento adequado.
“Caso não seja realizado nos primeiros dias de vida, é importante que o teste seja feito em até 30 dias após o nascimento”, alerta.
Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento
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