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05 de Maio de 2023
Foto: Freepik
Doença inflamatória crônica que pode impactar severamente a qualidade de vida, a endometriose acomete 8 milhões de mulheres no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. A organização estima ainda que 1 a cada 10 pessoas sofre com os sintomas da doença, sem um diagnóstico. Celebrado em 7 de maio, o Dia Internacional de Luta contra a Endometriose visa ampliar o debate e conscientizar a população sobre os sintomas, diagnóstico e tratamentos da doença.
A ginecologista Aline Vales Whately, coordenadora da Ginecologia do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, gerenciado pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, alerta para os principais sinais que indicam o aparecimento da endometriose.
“Dor durante a relação sexual, desconforto e/ou sangramentos intestinais e urinários durante a menstruação, cólicas menstruais constantes e progressivas, além da dificuldade de engravidar, são indícios que devem ser investigados por um médico”, reforça Dra. Aline.
A endometriose ocorre quando células do endométrio, que recobrem o útero internamente, se infiltram pela parede uterina ou saem do útero e se implantam em outros órgãos.
De maneira geral, pode-se dizer que a doença se manifesta de três maneiras diferentes: superficial, ovariana ou profunda. “Esta classificação diz respeito à complexidade de acometimento de tecidos e sintomas associados à doença, sendo a última a mais grave”, explica.
Segundo a médica, a endometriose superficial acontece quando as lesões são iniciais e se restringem ao útero e seus ligamentos. Nesta fase, as lesões são pouco sintomáticas e, geralmente, são controladas com tratamento conservador, isto é, por meio do bloqueio hormonal.
A ovariana aparece como cistos na região dos ovários, que podem ser uni ou bilaterais e variar de tamanho e grau de sintomatologia. O tratamento pode ser conservador ou até cirúrgico, dependendo da apresentação da lesão.
A endometriose profunda, por sua vez, é diagnosticada quando as lesões são mais complexas e acometem múltiplos tecidos e órgãos, por contiguidade ou à distância, podendo afetar, conjuntamente, bexiga, vagina, apêndice, intestino e, até mesmo, os pulmões.
“Mulheres que desenvolvem a endometriose profunda sofrem com sintomas mais intensos, sinais que devem ser investigados o quanto antes para evitar que as lesões progridam, causando mais danos e dificultando o tratamento”, reitera Dra. Aline.
Este também é o tipo que mais impacta a fertilidade feminina. Conforme a especialista do Hospital Mariska, quanto mais a endometriose se disseminar no interior do abdome, maior o risco de promover alterações anatômicas e obstrução das trompas, impedindo ou reduzindo as chances de gravidez.
Diagnóstico e tratamento
De acordo com a profissional, o primeiro passo para um diagnóstico precoce é realizar os exames ginecológicos periodicamente, onde poderão ser observados nódulos ou espessamentos, por exemplo. Além disso, pode ser solicitado ultrassom pélvico, ressonância magnética pélvica e videolaparoscopia com biópsia para confirmar o quadro.
Já o tratamento pode variar de acordo com o perfil da paciente e grau de acometimento da doença, podendo incluir medicamentos, hormônios e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos.
Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento
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