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26 de Dezembro de 2025
Fotos 1 a 5: Equipe do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (Créditos: SMS-RJ) / Fotos 6 a 8: Equipe do Hospital Maternidade Paulino Werneck
As maternidades da rede municipal de saúde do Rio de Janeiro do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro e do Hospital Maternidade Paulino Werneck, gerenciadas pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro, receberam, na última semana, a visita de uma comitiva francesa como parte da programação do II Seminário Franco-Brasileiro sobre Analgesia Peridural no Parto, realizado no dia 15 de dezembro pela SMS-RJ, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A iniciativa integra a cooperação técnico-científica entre Brasil e França e tem como foco a ampliação do acesso à analgesia no parto no Sistema Único de Saúde (SUS).
A delegação francesa foi composta por profissionais do Centro Hospitalar Universitário de Lille, referência internacional na área, entre eles o obstetra Dr. Damien Subtil e o anestesista Dr. Max Gonzalez, além de enfermeiros obstetras e enfermeiros anestesistas. Além da participação no seminário, o grupo realizou visitas técnicas a maternidades da rede municipal para conhecer, na prática, os modelos assistenciais adotados no cuidado ao parto.
No Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, a visita ocorreu com a participação de representantes da Fiocruz e dos especialistas franceses, no âmbito do projeto de cooperação técnico-científica Brasil–França. A agenda teve início com a apresentação dos principais indicadores assistenciais da maternidade, incluindo dados sobre perfil obstétrico, vias de parto, práticas assistenciais e desfechos maternos e neonatais, possibilitando uma análise qualificada da realidade institucional.
Na sequência, foi realizada uma roda de conversa técnica entre as equipes brasileira e francesa, com foco na organização do cuidado, no modelo assistencial, na atuação multiprofissional, na segurança do paciente e na viabilidade da ampliação da analgesia de parto no contexto do SUS, como estratégia para a redução de cesarianas desnecessárias. A visita foi concluída com um percurso técnico pelo Centro de Parto Normal (CPN) da unidade, permitindo à equipe visitante conhecer a estrutura física, os fluxos assistenciais e as práticas adotadas no cuidado ao parto fisiológico.
Para a diretora do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, Vivian Folly, a iniciativa demonstra o compromisso com a qualificação da atenção obstétrica.
“A ampliação do acesso à analgesia de parto é uma estratégia baseada em evidências que qualifica a experiência da mulher, fortalece o parto vaginal seguro e contribui de forma concreta para a redução das cesarianas desnecessárias. Receber a Fiocruz e a equipe francesa reforça nosso empenho com a melhoria contínua da atenção obstétrica no SUS”, afirma.
Já no Hospital Maternidade Paulino Werneck, a comitiva foi recebida pela direção da unidade, lideranças médicas das áreas de obstetrícia, anestesiologia e neonatologia, enfermeiras obstétricas, lideranças de enfermagem e equipe multiprofissional. Durante a visita, os profissionais circularam pelas instalações e acompanharam as tecnologias disponíveis para o manejo da dor no trabalho de parto, incluindo analgesia peridural, anestesia raquidiana, uso de óxido nitroso e um conjunto estruturado de estratégias não farmacológicas.
A programação incluiu ainda um almoço de integração com as equipes, fortalecendo a troca direta de experiências, além da apresentação das ações de humanização implantadas na unidade, do clima organizacional, do engajamento dos profissionais e da estratégia institucional voltada à acreditação na Iniciativa Hospital Amigo da Criança. Também foram compartilhados aspectos do modelo de gestão que integra assistência, formação profissional, monitoramento de indicadores e melhoria contínua.
Atualmente, o Hospital Maternidade Paulino Werneck apresenta taxa de cesarianas em torno de 40%, abaixo da média nacional, estimada em cerca de 60%. Aproximadamente 10% dos partos vaginais contam com analgesia farmacológica, sempre com base em indicação clínica e decisão compartilhada. Entre esses casos, 30% utilizam analgesia peridural, 61% anestesia raquidiana, 6% óxido nitroso e 8% combinam diferentes estratégias analgésicas. Além disso, 100% dos partos vaginais recebem suporte não farmacológico integrado à assistência, com práticas como deambulação, banho de aspersão e imersão, massagem, uso de bolas terapêuticas, aromaterapia e estímulo a posições que favorecem a evolução fisiológica do trabalho de parto e o protagonismo da mulher.
Segundo a diretora da unidade, Chrystina Barros, o intercâmbio internacional fortalece iniciativas estruturantes já em curso na rede municipal.
“A cooperação internacional fortalece nossa capacidade técnica, amplia a formação de profissionais e reafirma um modelo de cuidado que integra ciência, tecnologia, segurança e respeito. O Paulino Werneck se consolida como campo de desenvolvimento de projetos e como referência para a multiplicação dessas práticas em toda a rede municipal”, destaca.
A participação das duas maternidades municipais no projeto reafirma o compromisso institucional com uma assistência obstétrica qualificada, segura, humanizada e baseada em evidências científicas, contribuindo para o fortalecimento das políticas públicas de saúde materna no município do Rio de Janeiro.
Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento
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