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30 de Dezembro de 2022
Foto: Freepik
As ceias de final de ano são momentos de confraternização com a família e amigos. Diante da fartura de alimentos disponíveis, é importante se atentar aos riscos de intoxicação alimentar – problema ocasionado pela ingestão de água e/ou alimentos contaminados por microrganismos –, principalmente relacionados ao armazenamento errôneo e às sobras consumidas no dia seguinte.
A nutricionista Francyne Silva Fernandez, que atua na UBS Jardim Caiçara – gerenciada pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo – ressalta que os cuidados devem começar antes do preparo das refeições, com a higienização adequada das embalagens e dos alimentos. As orientações incluem, ainda, retirar adornos, prender os cabelos e lavar as mãos e utensílios.
Na hora de servir, Francyne indica que as preparações sejam porcionadas em recipientes rasos, diminuindo o tempo de exposição do alimento, e protegidas de insetos com tampas ou plástico filme.
“Também é importante evitar o contato direto com o alimento e conversas enquanto estiver se servindo. Além disso, devem ser utilizados espátulas e pegadores individuais para cada alimento”, completa.
A nutricionista destaca que durante o verão o cuidado deve ser redobrado, principalmente com alimentos perecíveis como: peixes, camarão, maioneses, frango e carnes frescas. “As altas temperaturas fazem com que os alimentos estraguem com mais facilidade. Então é essencial fazer a comida perto do horário de servi-la.”
Para quem vai aproveitar a praia, a profissional recomenda levar álcool líquido 70% para higienização das mãos e objetos. Os alimentos devem ser transportados em potes com boa vedação e preparos que necessitem de refrigeração devem ser evitados.
“Alimentos já preparados como: peixes, espetinhos de camarão, sanduíches com molhos e maioneses não são recomendados, pois podem não estar na temperatura segura para consumo.”
Posso consumir as sobras da ceia?
Francyne lembra que o planejamento na hora do preparo dos alimentos é fundamental para evitar sobras e o desperdício. No entanto, quando não é possível evitar, o ideal é armazená-los corretamente em vasilhas fechadas e na geladeira, entre 2 e 4 dias.
“Quando a comida esfria à temperatura ambiente, os microrganismos começam a proliferar e a comida pode estragar, por isso, é necessário cautela ao reutilizar as sobras, que devem ser guardadas com muito cuidado”, explica.
Na impossibilidade de consumi-las dentro do prazo indicado, a orientação é congelar carnes, peixes e acompanhamentos quentes, como arroz e lentilha, para minimizar o desperdício. Mas atenção, preparos com maionese, queijos, saladas e ovos não devem ser congelados.
Intoxicação alimentar
Entre os principais sintomas da intoxicação alimentar estão: dores e cólicas abdominais, diarreia, náuseas, vômitos e febre. Assim, é necessário permanecer em repouso e ingerir bastante água.
“Nos casos de maior perda de líquidos, o que gera risco de desidratação, deve-se procurar um pronto atendimento para passar em avaliação com o médico, onde o mesmo verificará a necessidade do uso de medicamentos para controlar as náuseas e os vômitos ou, dependendo da gravidade, administrar a reposição de líquidos e sais por via endovenosa”, finaliza.
Fonte: Imprensa, Criação & Marketing
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