Profissionais se reúnem para balanço sobre rodas de terapia comunitária no M'Boi Mirim

A terapia comunitária (TC) é um espaço de acolhimento e tratamento do sofrimento do cotidiano, onde a pessoas compartilham suas inquietações, medos e encontram no próprio grupo diferentes formas de superá-los ou amenizá-los.

E para avaliar os resultados das rodas de terapia comunitária promovidas pelos nossos profissionais de saúde na microrregião M’Boi Mirim, os colaboradores capacitados reuniram-se para uma intervisão no Parque Ecológico do Guarapiranga na última sexta-feira (07/03).

“Este espaço de intervisão é de extrema importância tanto para o nosso crescimento pessoal, quanto profissional, pois é um momento de formação, onde também discutimos os processos da TC e de cuidado. Nós temos que manter essas intervisões para fortalecer o trabalho e continuar atuando na ponta promovendo saúde mental”, ressalta Tatiana Mendes Alencar, psicóloga da Coordenação Regional do CEJAM M’ Boi Mirim.

Em uma roda de terapia comunitária qualquer um que sentir vontade pode falar e desabafar o que está lhe tirando o sono. A partir daí, as outras pessoas podem perguntar para compreender melhor o caso e compartilhar suas experiências. “A terapia comunitária é focada na partilha, na identificação das pessoas entre si e nas possibilidades de solução. Quem abre essas possibilidades não é o terapeuta, mas o próprio grupo. Quem já viveu algo semelhante com o problema apresentado expõe o que viveu e como encaminhou sua vida”, afirma Maria Lucia Gassert, interlocutora da Supervisão Técnica de Saúde do M’Boi Mirim.

Neste contexto, os terapeutas comunitários atuam como mediadores e estimulam a partilha de experiências de vida que valorizem o saber produzido pela vivência de cada um. É a partir de todos esses relatos que cada um tira o que é proveitoso para lidar melhor ou mudar de perspectiva em relação aos seus próprios problemas.

A terapeuta do CER IV, Edna dos Santos Silva, destaca que os terapeutas também aprendem muito com as rodas de terapia comunitária. “Qualquer pessoa pode participar. Muitos vêm até nós pedindo ajuda, mas é o grupo que se ajuda e nós aprendemos muito com todos, pois durante os encontros nós realizamos uma troca”, diz.

Fonte: Felipe Nascimento - Assessoria de Imprensa CEJAM

Assessoria de Imprensa

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